Roteiro e reflexão 27º Domingo Comum

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ELABORADO POR VASCO LAGARES-DIOCESE DE ITABIRA/CEL. FABRICIANO

03 de outubro 2021

RITOS INICIAIS

Preparar algo que lembre a temática do Mês Missionário. Em cada domingo, pode ser recortado alguma ação missionária

  1. REFRÃO MEDITATIVO

Louvarei a Deus, seu nome bendirei  

Louvarei a Deus, Ele é minha salvação

 

  1. CANTO DE ENTRADA
  2. Vai, meu povo, falar do meu amor,

sê espelho do céu para as nações.

Nos caminhos terás o meu fulgor

e na dor minha paz nos corações!

Igreja santa e missionária,

os teus caminhos eu antes palmilhei,

Ao céu unida, e solidária,

mais, sempre mais, colherás o que eu plantei!

  1. No deserto sem fontes, sê alento.

E sinal da esperança que nasceu.

Se do Pai sou eterno sacramento,

te tornei redentor, ó povo meu!

  1. ACOLHIDA E SAUDAÇÃO
  2. Iniciemos este nosso encontro de irmãos: Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo. Ass. Amém.
  3. A Graça e a paz de Deus, nosso Pai, do Senhor Jesus Cristo, nosso redentor, e do Espírito Santo, nossa força, estejam sempre convosco.

Ass. Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo.

  1. RECORDAÇÃO DA VIDA

Celebrando o dom da vida em comunidade, abrimos o Mês Missionário. Este ano com o tema: “Jesus Cristo é missão” e tendo como inspiração bíblica: “Não podemos deixar de falar sobre o que vimos e ouvimos” (At 4,20). Nossa missão é no chão concreto de nossa realidade, não podemos ficar omissos ao que estamos vivenciando. Com o renovado desejo pela missão, anunciamos a todos que Jesus venceu a morte e nos convida a caminhar com Ele rumo às eternas

alegrias, pois o seu amor é solidário para conosco.

  1. ATO PENITENCIAL
  2. Necessitados da graça de Deus que nos torna seus filhos, deixemo-nos tocar por seu amor que gera vida e afasta a indiferença. (silencio)

PR: Confessemos os nossos pecados.

AS: Confesso a Deus todo-poderoso e a vós, irmãos e irmãs, que pequei muitas vezes por pensamentos e palavras, atos e omissões, por minha culpa, minha tão grande culpa. E peço à Virgem Maria, aos anjos e santos, e a vós, irmãos e irmãs, que rogueis por mim a Deus, nosso Senhor.

PR: Deus todo-poderoso tenha compaixão de nós, perdoe os nossos pecados e nos conduza à vida eterna.

PR: Senhor, tende piedade de nós.

AS: Senhor, tende piedade de nós.

PR: Cristo, tende piedade de nós.

AS: Cristo, tende piedade de nós.

PR: Senhor, tende piedade de nós.

AS: Senhor, tende piedade de nós.

  1. GLÓRIA

Glória, glória, anjos nos céus

cantam todo seu amor

E na terra homens de paz:

Deus merece o louvor.

1) Deus é Pai, nós vos louvamos,

adoramos, bendizemos,

Damos glória ao vosso nome,

nossos dons agradecemos.

2) Senhor Nosso Jesus  Cristo,

unigênito do Pai.

Vós, de Deus Cordeiro  Santo

nossas culpas,   perdoai.

3.Vós que estais junto do Pai

como nosso intercessor

acolhei nossos pedidos

atendei nosso clamor!.

4 Vós somente sois o Santo,

o Altíssimo Senhor,

O   Espírito  Divino

de Deus Pai o esplendor.

  1. ORAÇÃO DO DIA
  2. OREMOS: Ó Deus Eterno e Todo-Poderoso, que nos concedeis no vosso imenso amor de Pai mais do que merecemos e pedimos, derramai sobre nós a vossa misericórdia, perdoando o que nos pesa na consciência e dando-nos mais do que ousamos pedir. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Ass. Amém.

LITURGIA DA PALAVRA

  1. PRIMEIRA LEITURA – Gn 2,18-24

Do Livro do Gênesis

  1. SALMO – 127(128)

Refrão: O Senhor te abençoe de Sião, cada dia de tua vida!

  1. SEGUNDA LEITURA – Hb 2,9-11

Da Carta aos Hebreus

  1. ACLAMAÇÃO AO EVANGELHO

Aleluia, Aleluia, Aleluia.

Se amarmos uns aos outros, Deus em nós há de estar; e o seu amor em nós se aperfeiçoará.

  1. EVANGELHO – Mc 10,2-16

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo a Comunidade de Marcos

  1. HOMILIA

Leia a reflexão sobre Marcos 10: 1-16, texto do Itacir Brassiani msf

Fonte: www.cebi.org.br

Não é bom que a pessoa viva sozinha: isso está inscrito no mais profundo do ser humano. E uma das formas de evitar o isolamento e de promover a socialização é o matrimônio e a vida familiar. Antes de ser um sacramento ou uma instituição, o matrimônio é uma realidade antropológica: duas pessoas sentem-se atraídos uma pela outra e selam uniões que recebem diversos nomes, conforme a linguagem e a cultura na qual se inserem, e diferem amplamente em relação às obrigações recíprocas que estabelecem.
A história concreta deste dinamismo que se torna vínculo é como uma rosa com espinhos abundantes. Muito antes e para além da dolorosa tragédia da separação, conhecemos a dominação do mais forte sobre o mais fraco, a violência física e moral, a exploração despudorada do corpo do outro, a dependência costurada com os fios nada dourados da ameaça. E há ainda pessoas cínicas que se apresentam como paladinos da família tradicional que propõem este modelo como ideal de vida. Hipócritas! As separações são apenas uma das faces da falência que pode se abater sobre as relações matrimoniais, ou o final de um martírio.
Quando os fariseus, com o objetivo de questionar a prática libertária de Jesus, perguntam se a lei permite que um homem se divorcie de sua mulher, pretendem apenas garantir os direitos de uma das partes: a parte masculina. Todos sabiam o que dizia a tradição: “Quando um homem se casa com uma mulher e consuma o matrimônio, se depois ele não gostar mais dela, por ter visto nela alguma coisa inconveniente, escreva para ela um documento de divórcio e o entregue a ela, deixando-a sair de casa em liberdade” (Dt 24,1).
Jesus sabe perfeitamente que a lei de Moisés é androcêntrica e patriarcal. Para abandonar a mulher, bastava não gostar mais dela, ou encontrar nela algo de inconveniente. Jesus situa essa lei no seu contexto original: diante da fraqueza e da maldade dos homens, Moisés tentou ao menos dar um salvo-conduto à mulher abandonada pelo marido. “Foi por causa da dureza do coração de vocês que Moisés escreveu esse mandamento.” Mas este não é o projeto original e atual de Deus, pois, para ele, “eles já não são dois, mas uma só carne”. Portanto, “o que Deus uniu, o homem não deve separar.”
Entretanto, Jesus reconhece que as separações são um fato, muitas vezes doloroso e trágico, no qual as responsabilidades e os direitos precisam ser divididos igualmente por ambas as partes. É correto repetir, que nada e ninguém deve separar aqueles que Deus uniu mediante o amor, mas é preciso também reconhecer que nunca deveríamos marcar com o selo da indissolubilidade decisões imaturas e baseadas em tudo menos no amor. Movidos por um comodismo irresponsável, ao defender a lei fria e a moral burguesa, podemos criar algemas que colocam as pessoas numa gaiola cujas chaves estão nas nossas mãos.
Não seria tempo de superar o moralismo mórbido que pensa que a falência de um matrimônio sempre se deve à maldade culpável de alguém, tempo de admitir que existem casamentos que não têm caráter sacramental nenhum, que são como cadáveres que esperam autópsia e sepultura? Não seria urgente desmascarar o legalismo virulento que isola e cristaliza uma frase de Jesus como lei imutável e relativiza o restante da vida e da prática libertária do mesmo Jesus? Quando Paulo diz que Jesus não se envergonha de chamar-nos de irmãos e irmãs, está se referendo apenas aos ‘bem-casados’ ou às “pessoas de bem”?
Depois de responder aos fariseus e de, em casa, aprofundar com os discípulos a questão do casamento e do divórcio, algumas crianças são apresentadas a Jesus. Ele demonstra uma certa irritação com a dominação e as barreiras impostas às crianças. Ao pedir que deixem as crianças se aproximarem dele, Jesus enfatiza que Deus não despreza nem violenta os mais fracos, como alguns o fazem, inclusive em nome de frias doutrinas e leis pouco cristãs. Ele acolhe e abençoa as primeiras vítimas dos relacionamentos fracassados. “Deixem que as crianças venham a mim, e não as impeçam de fazê-lo!”

Jesus de Nazaré, irmão das vítimas e defensor dignidade de todo ser humano: também hoje, mulheres e crianças são dominadas, desprezadas e violentadas. Ajuda-nos a vê-las como chave que dá acesso ao teu Reino, a entender que ninguém se torna cidadão do teu Reino a partir do centro ou de cima, mas desde baixo e da periferia, acompanhando aqueles que não contam. Que as crianças aprendam isso enquanto sorvem o leite no seio da mãe e são carregadas nos ombros de um pai. Confirma e sustenta nossas comunidades, famílias e jovens nesta bela e irrenunciável missão. Assim seja! Amém!

  1. PROFISSÃO DE FÉ
  1. PRECES DA ASSEMBLÉIA

PR.: Irmãos e irmãs, animados pela Palavra que ouvimos, elevemos nossas preces ao Pai rezando juntos:

Ass. Fazei-nos Senhor, missionários da esperança.

  1. Senhor, por sua Igreja, para que guiada pelo Papa Francisco, seja cada vez mais missionária, rezemos juntos.
  2. Senhor, ilumina os leigos e leigas, religiosos e religiosas, que vivem em sua vida cristã o mandado missionário de Cristo Jesus, rezemos juntos.
  3. Senhor, para que nossas comunidades se tornem cada vez mais casa da missão e vivam o Evangelho na proximidade com os irmãos e irmãs mais excluídos, rezemos juntos.
  4. Senhor, fortalecei os jovens que se dedicam a evangelizar e ser missionários junto aos outros jovens, rezemos juntos.

 

  1. Rezemos a oração do Mês Missionário: Deus:

Pai, Filho e Espírito Santo, comunhão de amor, compaixão e missão. Nós te suplicamos: Derrama a luz da tua esperança sobre a humanidade que padece a solidão, a pobreza, a injustiça, agravadas pela pandemia. Concede-nos a coragem para testemunhar, com ousadia profética e crendo que ninguém se salva sozinho, tudo o que vimos e ouvimos de Jesus Cristo, missionário do Pai. Maria, mãe missionária, e São José, protetor da família, inspirem-nos a sermos missionários da compaixão e da esperança. Amém.

LOUVAÇÃO E AÇÃO DE GRAÇAS

  1. CANTO DAS OFERTAS

É o momento de fazer nossa oferta para manter as necessidades da comunidade, cantemos:

  1. Muitos grãos de trigo se tornaram pão.

Hoje são teu Corpo, ceia   e comunhão.

Muitos  grãos de trigo se tornaram pão.

Toma, Senhor, nossa vida em ação,

para mudá-la em fruto e missão!

Toma, Senhor, nossa vida em ação,

para mudá-la em missão.

  1. Muitos cachos de uva se tornaram vinho.

Hoje são teu Sangue, força no caminho.

Muitos cachos de uva se tornaram vinho.

  1. Muitas são as vidas feitas vocação

hoje oferecidas em   consagração.

Muitas são as vidas feitas vocação.

  1. CONVITE À AÇÃO DE GRAÇAS

 

  1. Irmãos e irmãs, vamos juntos dar graças a Deus, repartindo o Pão Consagrado, em memória de Jesus que se encontra em nossa mesa e nos dá o

seu perdão. Cantemos acolhendo o Pão Eucarístico.

Enquanto se faz um canto, o Ministro da Eucaristia traz o pão consagrado e o coloca sobre o altar. Todos fazem uma breve inclinação.

 

  1. O Senhor esteja com vocês.

Ass. Ele está no meio de nós!

  1. Demos graças ao Senhor, nosso Deus.

Ass. É nosso dever e nossa salvação!

 

  1. ORAÇÃO DE AÇÃO DE GRAÇAS:
  2. Nós vos damos graças, ó Pai, por toda a vossa criação e por tudo o que fizestes no meio de nós, por meio de Jesus Cristo, vosso Filho e nosso irmão, que nos destes como imagem viva do vosso amor e de vossa bondade.

Ass. Por nós fez maravilhas, louvemos o Senhor!

  1. Elevemos ao Deus Uno e Trino nosso louvor. Ele que conduziu os antepassados para um mundo novo de justiça e fraternidade, mantendo-os sempre vivos na esperança. Graças aos Apóstolos, testemunhas que viveram com Jesus Cristo, chega até nós a Boa-Notícia da Salvação proclamada pelo Filho de Deus.

Ass. Por nós fez maravilhas, louvemos o Senhor!

  1. Louvemos a Deus, Uno e Trino, que inspira e sustenta homens e mulheres na missão. Por eles, muitos irmãos e irmãs encontram o caminho da salvação!

Ass. Por nós fez maravilhas, louvemos o Senhor!

  1. Por este sinal do Corpo do teu Filho, expressamos nosso desejo de corresponder com mais fidelidade à missão que nos deste e invocamos sobre nós o teu Espírito. Apressa o tempo da vinda do teu reino e recebe o louvor de todo o universo e de todas as pessoas que te buscam.

Ass. Por nós fez maravilhas, louvemos o Senhor!

  1. Ó Deus, criador do céu e da terra, os nossos louvores e as nossas preces cheguem a vós pelas mãos daquele que é nosso único mediador, Jesus Cristo, nosso Senhor, por quem oramos com as palavras que ele nos ensinou:

Ass. Pai nosso…,

  1. RITO DA COMUNHÃO
  2. Irmãos e irmãs, participemos da comunhão do Corpo do Senhor em profunda unidade com nossos irmãos que, neste dia, tomam parte da Celebração Eucarística, memorial vivo da Paixão, Morte e Ressurreição de Jesus Cristo. O Corpo de Cristo será nosso alimento.

 

  1. Felizes os convidados para a Ceia do Senhor. Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo.

Ass:  Senhor, eu não sou digno …

  1. CANTO DE COMUNHÃO
  2. ORAÇÃO DEPOIS DA COMUNHÃO
  3. Possamos, ó Deus onipotente, saciar-nos do pão celeste e inebriar-nos do vinho sagrado, para que sejamos transformados naquele que agora recebemos. Por Cristo, nosso Senhor. Ass. Amém

RITOS FINAIS

  1. AVISOS
  1. BENÇÃO FINAL

PR: O Senhor esteja convosco.

Ass.  Ele está no meio de nós.

PR: Abençoe-nos e guarde-nos o Senhor Todo Poderoso e cheio de misericórdia: Pai e Filho e Espírito Santo.

Ass. Amém.

PR: Anunciando Jesus, o Filho de Deus, a todos com alegria, ide em paz e o Senhor vos acompanhe.

Ass.  Graças a Deus.

  1. CANTO FINAL
  2. O Senhor me chamou a trabalhar, a messe é grande ceifar.

O senhor me chamou, Senhor, aqui estou!

R: Vai trabalhar pelo mundo afora! Eu estarei até o fim contigo!

Está na hora, o Senhor me chamou. Senhor, aqui estou!

  1. Dom de amor é a vida entregar, falou Jesus e assim o fez.

Dom de amor é a vida entregar, chegou a minha vez!

  1. Todo o bem que na terra alguém fizer, Jesus no céu vai premiar.

Cem por um, já na terra ele vai dar, no céu vai premiar!

  1. Teu irmão a tua porta vem bater, não vai fechar o teu coração. Teu

irmão ao teu lado vem sofrer, vai logo socorrer!

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