Elaborado por Vasco Lagares – Diocese de Itabira/Cel. Fabriciano
19 de setembro 2021
RITOS INICIAIS
Preparar algo que lembre os 50 anos do Mês da Bíblia no Brasil. Lembrar o tema e lema deste ano. Destacar as ações em prol da litura e estudo da Bíblia. Trazer para este dia as ações de solidariedade, os que lutam por justiça.
- REFRÃO MEDITATIVO
É como a chuva que lava, é como o fogo que abrasa
Tua palavra é assim
Não passa por mim sem deixar um sinal
- CANTO DE ENTRADA
Toda bíblia é comunicação
De um Deus amor, de um Deus irmão.
É feliz quem crê na revelação,
Quem tem Deus no coração.
Jesus Cristo é a palavra,
Pura imagem de Deus pai.
Ele é vida e verdade, a suprema caridade.
Os profetas sempre mostram
a verdade do senhor.
Precisamos ser profetas
para o mundo ser melhor.
Nossa fé se fundamenta
na palavra dos apóstolos.
João, Mateus, Marcos e Lucas
transmitiam essa fé.
Vinde a nós, ó santo espírito,
vinde nos iluminar.
A palavra que nos salva,
nós queremos conservar.
- ACOLHIDA E SAUDAÇÃO
PR.Iniciemos este nosso encontro de irmãos:Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo. Ass. Amém.
PR.O Deus da esperança, que nos cumula de toda alegria e paz em nossa fé, pela ação do Espírito Santo, esteja convosco.
Ass. Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo.
- RECORDAÇÃO DA VIDA
“Quem acolher em meu nome uma destas crianças, é a mim que estará acolhendo”. A Liturgia de hoje nos convida a olhar para a nossa vida e observarmos como estamos vivendo nossa fé. Nos preocupamos em quem é o maior, o melhor? Ou nos preocupamos em acolher e ser solidário com os irmãos e irmãs que sofrem?
- ATO PENITENCIAL
PR.No início desta celebração, peçamos a conversão do coração, fonte de reconciliação e comunhão com Deus e com os irmãos e irmãs. (silencio)
PR: Confessemos os nossos pecados.
AS: Confesso a Deus todo-poderoso e avós, irmãos e irmãs, que pequei muitas vezes por pensamentos e palavras,atos e omissões, por minha culpa,minha tão grande culpa. E peço à Virgem Maria, aos anjos e santos, e avós, irmãos e irmãs, que rogueis por mim a Deus, nosso Senhor.
PR: Deus todo-poderoso tenha compaixão de nós, perdoe os nossos pecados e nos conduza à vida eterna.
PR: Senhor, tende piedade de nós.
AS: Senhor, tende piedade de nós.
PR: Cristo, tende piedade de nós.
AS: Cristo, tende piedade de nós.
PR: Senhor, tende piedade de nós.
AS: Senhor, tende piedade de nós.
- GLÓRIA
Glória a Deus nas alturas, e paz na terra
aos homens por Ele amados. Senhor
Deus , rei dos Céus , Deus Pai
todo-poderoso: nós vos louvamos, nós
vos bendizemos, nós vos adoramos,
nós vos glorificamos, nós vos damos
graças, por vossa imensa glória.
Senhor Jesus Cristo, Filho Unigênito,
Senhor Deus, Cordeiro de Deus, Filho
de Deus Pai. Vós que tirais o pecado do
mundo, tende piedade de nós. Vós que
tirais o pecado do mundo, acolhei a
nossa súplica. Vós que estais à direita
do Pai, tende piedade de nós. Só vós
sois o Santo, só vós, o Senhor, só vós, o
Altíssimo, Jesus Cristo, com o Espírito
Santo, na glória de Deus Pai. Amém.
- ORAÇÃO DO DIA
PR.OREMOS: Ó Pai, que resumistes toda a lei no amor a Deus e ao próximo, fazei que,observando o vosso mandamento,consigamos chegar um dia à vida eterna.Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Ass. Amém.
LITURGIA DA PALAVRA
ENTRADA DA BÍBLIA
1- Quero levar esta Bíblia, ir cantando em procissão,
Ir feliz como quem leva a luz do céu em suas mãos.
Ergo bem alto esta Bíblia,
ei-la entre nós e o Bom Deus!
É benção que a terra desce,
é prece que sobe aos céus!
2- Quero nas mãos este Livro, vou levá-lo aonde for,
Eu o levo pela vida e Ele me leva ao Senhor!
- PRIMEIRA LEITURA – Sb 2,12.17-20
Do Livro da Sabedoria
- SALMO – 53(54),3-4.5.6.8 (R. 6b)
Refrão: É o Senhor quem sustenta minha vida!
- SEGUNDA LEITURA– Tg 3,16-4,3
Da Carta de São Tiago
- ACLAMAÇÃO AO EVANGELHO
Aleluia, aleluia, aleluia
Pelo Evangelho o Pai nos chamou, a fim de alcançarmos a glória de nosso Senhor Jesus Cristo
- EVANGELHO – Mc 9,30-37
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo a Comunidade de Marcos
- HOMILIA
Se, como escreveu Flor Bela Espanca, a poesia é o que pode condensar o grito do mundo num único verso, há que se admitir que a literatura marca na é uma obra poética por excelência: com um estilo raro, esta literatura condensa em si arranjos de linguagem que se nos apresentam como janelas mediante as quais entrevemos o mundo de um ângulo desconcertantemente novo e como espelho no qual vemos, ainda que opacamente, os recônditos desconhecidos (ou evitados) de nosso interior. O texto de hoje, Mc 9,30-37, é uma amostra do que lhes antecipei acima.
“E, tendo partido dali,
caminharam pela Galileia,
e não queria que alguém o soubesse…”
(Mc 9,30).
O texto inicia-se com inegáveis vazios e ocultamentos geradores de indeterminação, incontornável óbice a interpretações pretensamente totalizantes: Jesus e seus discípulos partem do lugar em que estavam, mas não se diz por que nem para quê; caminham Galileia adentro, mas quem saberá dizer se ao léu ou decididos por um destino? O leitor, se quiser ler verdadeiramente este trecho da literatura marca na, terá de levantar-se e partir com Jesus e seus discípulos, sem a previsão de um lugar a chegar ou de um mapa pelo qual se guiar. E mais: a peregrinação terá de ser feita em sigilo, longe dos olhares e dos questionamentos, nas sombras da solidão.
À medida que se somavam os passos da caminhada, presságios de um tempo lúgubre emanavam dos lábios de Jesus, como se ele fosse o oráculo de si para si mesmo: Serei entregue nas mãos dos homens e matar-me-ão, e, uma vez morto, ressuscitarei no terceiro dia (Mc 9,31). E de tanto que tais palavras farpejavam seu coração sangrante, referia-se a si como se fosse um outro, Filho do Homem, uma espécie de heterônimo capaz de dirimir a dor, a ponto de torná-la dizível. Os discípulos, por sua vez, não compreendiam o lúgubre oráculo, e de tanto que este era dardejante a seus corações, receavam interrogar Jesus. Sem saber o que dizer – afinal, a quem poderiam dirigir-se: a Jesus ou a sua criação heteronímica? –, deram-lhe a escuta e o silêncio, a presença e a companhia.
Jesus e seus discípulos, não se sabe como nem por que, chegaram a Cafarnaum. Há destinos que o coração reserva para si. Tão logo entram numa casa não se sabe de quem, Jesus retoma a palavra. Desta vez, não para proferir um oráculo, mas para fazer uma pergunta a seus discípulos: “Que estáveis vós discutindo pelo caminho?” (Mc 9,33). Nós, reles leitores, acabamos de ser tomados de surpresa. Até que adentrassem na casa, não sabíamos da conversação pelo caminho.
Os discípulos não respondem a pergunta de Jesus, quedam-se calados, emudecidos como as pedras do caminho. O silêncio é linguagem. Veem a pergunta de Jesus como mero artifício retórico? Reputam-na indigna do esforço de que se despende para eriçar a língua? Seja como for, dão-lhe o silêncio. Nada mais. E não fosse o mexerico do narrador, estar-nos-ia vedado para sempre o que fora o tema da discussão ocorrida no caminho, a saber: a pergunta por qual deles seria o maior (Mc 9,34).
Ao que parece, Jesus perguntara-lhes o que há muito sabia. Tanto é que, pelo que vemos, sua ação supõe o que fora mexericado pelo narrador. Assenta-se, chama os doze discípulos para junto de si e, sem reprovar o tema da discussão, esforça-se para saná-lo com uma resposta nada esperada: “Se alguém quiser ser o primeiro, será o derradeiro de todos e o servo de todos” (Mc 9,35). Os discípulos perguntam por quem seria o “maior”, mas Jesus nem toca nessa palavra: fala é de “primeiro”, “derradeiro” e “servo”. Mais: a resposta de Jesus é ambígua: às vezes, parece sugerir que a intenção de ser o primeiro será punida com uma posição derradeira e com a servidão; outras vezes, parece insinuar que o caminho para ser o primeiro é ter-se na conta de derradeiro e servo. Jesus, o mestre das perguntas evasivas.
Devaneios completados, Jesus toma uma criança, põem-na entre os discípulos e, tomando-a entre seus braços, diz-lhes: “Qualquer que receber uma destas crianças em meu nome a mim me recebe; e qualquer que a mim me receber recebe não a mim, mas ao que me enviou” (Mc 9,37). Há relação de sentido entre esse gesto de Jesus e o que lhe precede? Com o arrazoado sobre o que haviam discutido pelo caminho, não. Sim, contudo, se vemos esse gesto como demonstração do amparo que Jesus desejara receber quando da proclamação do lúgubre oráculo: ser acolhido entre os braços de alguém em cujo peito pudesse chorar sua morte iminente. O Jesus que expulsa demônios e anda prenhe do poder de Deus é o Jesus que se revela inelutavelmente possuído pelo lúgubre fantasma da morte e carente de braços que lhe sejam berço aonde ir dormir o sono dos indefesos.
Quem lhe cantará uma canção de ninar?
Kinno Cerqueira
Fonte: www.cebi.org.br
- PROFISSÃO DE FÉ
- PRECES DA ASSEMBLEIA
PR.Irmãos e irmãs, após ouvirmos e meditarmos a Palavra de Deus, por meio de Jesus Cristo apresentemos a Ele nossos pedidos., rezemos juntos:
Ass. Senhor, escutai a nossa prece.
1.Senhor, por sua Igreja, para que demonstre com solidariedade a adesão e a fidelidade ao seu Projeto de Vida,rezemos juntos.
- Senhor, pelas comunidades, que vivenciam a experiência da Semana Bíblica, para que a escuta e a reflexão da Palavra, estimule experiências de partilha, rezemos juntos.
- Senhor, pelos responsáveis pelas políticas públicas, para que busquem a promoção da justiça social e a superação das desigualdades, rezemos juntos.
- Senhor, sustentai na fé os que aderiram à Cristo, para que permaneçam firmes, mesmo diante dos obstáculos e perseguições, rezemos juntos.
PR.Acolhei nossas orações, ó Pai, rico em ternura e misericórdia, por Cristo Nosso Senhor.
AS: Amém
LOUVAÇÃO E AÇÃO DE GRAÇAS
- CANTO DAS OFERTAS
É o momento de fazer nossa oferta para manter as necessidades da comunidade, cantemos:
11- Cada vez que eu venho para te falar,
na verdade eu venho para te escutar.
Fala-me da Vi da, preciso te escutar!
Fala da Verdade que vai me libertar!
2- Cada vez que eu venho para oferecer,
na verdade eu venho para receber.
Dá-me o pão da Vida, que vai me alimentar!
Dá-me a água viva, que vai me saciar!
- CONVITE À AÇÃO DE GRAÇAS
Enquanto se faz um canto, o Ministro da Eucaristia traz o pão consagrado e o coloca sobre o altar. Todos fazem uma breve inclinação.
PR.Irmãos e irmãs, vamos juntos dar graças a Deus, repartindo o Pão Consagrado, em memória de Jesus que se encontra em nossa mesa e nos dá o
seu perdão. Cantemos acolhendo o Pão Eucarístico.
- O Senhor esteja com vocês.
Ass. Ele está no meio de nós!
- Demos graças ao Senhor, nosso Deus.
Ass. É nosso dever e nossa salvação!
- ORAÇÃO DE AÇÃO DE GRAÇAS:
PR.Irmãos e irmãs, Jesus é a Palavra encarnada do Pai. Caminha conosco, nos chama à conversão, concede a salvação a todos os que o seguirem e viverem como Ele.Ele vemos ao Deus Uno e Trino nosso louvor. Ele que conduziu os antepassados para um mundo novo de justiça e fraternidade, mantendo-os sempre vivos na esperança.
Ass. Glória a ti, Senhor, toda graça e louvor! (bis)
PR.Nós te damos graças, ó Deus da vida, que nos acolhes na comunhão do teu amor e renovas nossos corações com a alegria da ressurreição de Jesus. Esta comunidade aqui reunida recorda a vitória sobre a morte,escutando a tua Palavra e repartindo o pão,na esperança de ver o novo céu e a nova terra,onde não haverá fome, nem morte, nem dor,e onde viveremos na plena comunhão do teu amor.
Ass. Glória a ti, Senhor, toda graça e louvor! (bis)
PR.Por este sinal do Corpo do teu Filho, expressamos nosso desejo de corresponder com mais fidelidade à missão que nos deste e invocamos sobre nós o teu Espírito. Apressa o tempo da vinda do teu reino e recebe o louvor de todo o universo e de todas as pessoas que te buscam.
Ass. Glória a ti, Senhor, toda graça e louvor! (bis)
PR.Ó Deus, criador do céu e da terra, os nossos louvores e as nossas preces cheguem a vós pelas mãos daquele que é nosso único mediador, Jesus Cristo, nosso Senhor, por quem oramos com as palavras que ele nos ensinou:
Ass. Pai nosso…,
- RITO DA COMUNHÃO
PR.Irmãos e irmãs, participemos da comunhão do Corpo do Senhor em profunda unidade com nossos irmãos que, neste dia, tomam parte da Celebração Eucarística, memorial vivo da Paixão, Morte e Ressurreição de Jesus Cristo. O Corpo de Cristo será nosso alimento.
PR.Felizes os convidados para a Ceia do Senhor. Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo.
Ass: Senhor, eu não sou digno …
- CANTO DE COMUNHÃO
1- Se calarem a voz dos profetas,as pedras falarão
Se fecharem os poucos caminhos,mil trilhas nascerão
Muito tempo não dura a verdade,
nestas margens estreitas demais
Deus criou o infinito
pra vida ser sempre mais
É Jesus esse pão de igualdade
Viemos pra comungar
Com a luta sofrida do povo
que quer ter voz, ter vez, lugar
Comungar é tornar-se um perigo
Viemos pra incomodar
Com a fé e união nossos passos
um dia vão chegar
2 – O Espírito é vento incessante,que nada há de prender
Ele sopra até no absurdo,que a gente não quer ver.
3 – No banquete da festa de uns poucos,só rico se sentou
Nosso Deus fica ao lado dos pobres,colhendo o que sobrou.
4 -O poder tem raízes na areia,o tempo faz cair.
União é a rocha que o povo, usou pra construir.
- ORAÇÃO DEPOIS DA COMUNHÃO
PR.Ó Deus, auxiliai sempre os que alimentais com o vosso sacramento para que possamos colher os frutos da redenção na liturgia e na vida. Por Cristo,nosso Senhor. Ass. Amém
RITOS FINAIS
- AVISOS
- BENÇÃO FINAL
PR:O Senhor esteja convosco.
Ass. Ele está no meio de nós.
PR: Que Deus todo-poderoso vos livre sempre de toda adversidade e derrame sobre vós as suas bênçãos.
AS: Amém.
PR: Torne os vossos corações atentos à sua palavra, a fim de que transbordeis de alegria divina.
AS: Amém.
PR: Assim, abraçando o bem e a justiça, possais correr sempre pelo caminho dos mandamentos divinos e tornar-vos co-herdeiros dos santos.
AS: Amém.
PR: Abençoe-vos Deus todo-poderoso, Pai e Filho ✠ e Espírito Santo.
AS: Amém.
PR:Anunciando Jesus, o Filho de Deus, a todos com alegria, ide em paz e o Senhor vos acompanhe.
Ass. Graças a Deus.
- CANTO FINAL
- Quando o dia da paz renascer. Quando o sol da esperança brilhar. Eu vou cantar! Quando o povo nas ruas sorrir, e a roseira de novo florir, eu vou cantar!
Ref.: /:Vai ser tão bonito se ouvir a canção, cantada de novo. No olhar da gente a certeza do irmão. Reinado do povo.:/
- Quando as cercas caírem no chão. Quando as mesas se encherem de pão, eu vou cantar! Quando os muros que cercam os jardins, destruídos, então os jasmins vão perfumar.
- Quando as armas da destruição, destruídas em cada nação, eu vou cantar! E o decreto que encerra a opressão, assinado só no coração, vai triunfar.
- Quando a voz da verdade se ouvir, e a mentira não mais existir, será, enfim, tempo novo de eterna justiça. Sem mais ódio, sem sangue ou cobiça: Vai ser assim!