Elaborado por Vasco Lagares – Diocese de Itabita/Cel. Fabriciano
11º DOMINGO DO TEMPO COMUM – ANO B
13 de junho de 2021
RITOS INICIAIS
A Comunidade pode trazer para esta liturgia, os projetos que estão sendo desenvolvidos em sua área de atuação.
- REFRÃO MEDITATIVO
Põe a semente na terra, não será em vão
Não te preocupe a colheita, plantas para o irmão (2x)
- CANTO DE ENTRADA
O Senhor necessitou de braços,/
para ajudar a ceifar a messe,
e eu ouvi seus apelos de amor,/
então respondi: aqui estou! Aqui estou!
- Eu vim para dizer que eu quero te seguir /
eu quero viver com muito amor o que aprendi.
- Eu vim para dizer que eu quero te ajudar,
eu quero assumir a tua cruz e carregar.
- Eu vim para dizer que eu vou profetizar,/
eu quero ouvir a tua voz e propagar.
- Eu vim para dizer que eu vou te acompanhar,/
e com meus irmãos um mundo novo edificar.
- ACOLHIDA E SAUDAÇÃO
- A Trindade nos acolhe em seu amor e comunhão: Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.
Ass. Amém.
- O Senhor, que encaminha os nossos corações para o amor de Deus e a constância de Cristo, esteja convosco.
Ass. Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo.
- RECORDAÇÃO DA VIDA
Irmãos e irmãs, neste domingo, somos chamados a refletir sobre nossa ação, enquanto Igreja, no campo missionário que é o mundo. Não são com grandes movimentos, ou grandes encontros que vamos poder contar. Mas, sim, com a ação das pequenas comunidades, em diversos locais, muitas vezes, incompreendidas. Rezemos, pedindo a força do Espirito de Deus, para nossos trabalhos pastorais e missionários.
- ATO PENITENCIAL
- No dia em que celebramos a vitória de Cristo sobre o pecado e a morte, também nós somos convidados a morrer para o pecado e ressurgir para uma vida nova. Reconheçamo-nos necessitados da misericórdia do Pai. (silêncio)
Pres: Confessemos os nossos pecados:
Ass: Confesso a Deus Todo-Poderoso e a vós, irmãos, que pequei muitas vezes por pensamentos e palavras, atos e omissões, por minha culpa, minha tão grande culpa. E peço à Virgem Maria, aos Anjos e Santos, e a vós, irmãos, que rogueis por mim a Deus, Nosso Senhor.
Pres: Deus Todo-Poderoso tenha compaixão de nós perdoe os nossos pecados e nos conduza à vida eterna.
Ass: Amém.
Pres: Senhor, tende piedade de nós.
Ass: Senhor, tende piedade de nós.
Pres: Cristo, tende piedade de nós.
Ass: Cristo, tende piedade de nós.
Pres: Senhor, tende piedade de nós.
Ass: Senhor, tende piedade de nós.
- GLÓRIA
1-Glória a Deus nos altos céus!
Paz na terra seus amados.
A vós louvam, Rei celeste,
os que foram libertados!
Glória a Deus, lá nos céus,
E paz aos seus, amém
2- Deus e pai, nós vos louvamos,
adoramos, bendizemos.
Damos glória ao vosso nome,
vossos dons agradecemos.
3- Senhor nosso Jesus Cristo,
Unigênito do Pai,
Vós, de Deus Cordeiro e Santo,
Nossas culpas perdoai.
4- Vós, que estais junto do Pai,
como nosso intercessor,
Acolhei nossos pedidos,
atendei nosso clamor.
5- Vós somente sois o Santo,
O Altíssimo . o Senhor,
Com o Espírito Divino,
de Deus Pai no esplendor!
- ORAÇÃO DO DIA
Pres: OREMOS: Ó Deus, força daqueles que esperam em vós, sede favorável ao nosso apelo, e como nada podemos em nossa fraqueza, dai-nos sempre o socorro da vossa graça, para que possamos querer e agir conforme vossa vontade, seguindo os vossos mandamentos. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Ass: Amém.
LITURGIA DA PALAVRA
- PRIMEIRA LEITURA – Ez 17,22-24
Da profecia de Ezequiel
- SALMO – 91(92)
Refrão: Como é bom agradecermos ao Senhor.
- SEGUNDA LEITURA – 2Cor 5,6-10
Da Segunda Carta de São Paulo aos Coríntios
- ACLAMAÇÃO AO EVANGELHO
Aleluia, Aleluia, Aleluia!
Semente é de Deus a Palavra, o Cristo é o semeador; / todo aquele que o encontra, vida eterna encontrou.
- EVANGELHO – Mc 4,26-34
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo a Comunidade de Marcos
- HOMILIA
No domingo anterior, vimos como Jesus formava uma nova família, com sua mãe, seus discípulos e discípulas e todos os que desejam viver na busca da justiça, da igualdade, na escuta da Palavra de Deus.
Neste domingo, a Liturgia oferece alguns dos ensinamentos de Jesus através das parábolas. Jesus fala com frequência por parábolas. É preciso lembrar que no tempo de Jesus a parábola era uma forma muito comum de explicar as escrituras, como o faziam os rabinos que contavam parábolas.
Hoje nos encontramos com duas parábolas, a primeira que é própria de Marcos e o grão de mostarda que aparece também nos outros evangelhos.
São narrativas simples para escutar e se relacionam diretamente com a vida do povo, aquilo que vivem no dia a dia. Em geral são camponeses, conhecem o que significa trabalhar a terra, suas dificuldades e surpresas. Desde crianças, possivelmente sabem pela experiência o que é semear. Da mesma forma cada um dos ouvintes teve na sua mão um punhado de grãos de mostarda e sabe do que está falando Jesus pela sua experiência.
Jesus não se cansa de falar do Reino e procura para isso diferentes imagens, fáceis de entender, mas que abrem um mistério ilimitado. Passam os séculos da história da humanidade, e o Reino de Deus segue sendo um grande mistério indecifrável e que se desvela na originalidade e diferença de cada um e cada uma dos cristãos e cristãs do mundo inteiro.
Hoje diríamos que Jesus é um contemplativo da natureza, da vida, do agir das pessoas, assim como das injustiças, da marginalização, do desprezo do menor e aparentemente insignificante.
Deixando que a Palavra ecoe em nosso interior, o Reino de Deus é comparado a diferentes sementes semeadas num campo. O reino não é estático nem definido. A semente tem uma grande potência de vida, mas para isso deve estar semeada. Um punhado de sementes reservado, seja por medo, por insegurança, por desconfiança, não serve para nada.
No entanto, o desenvolvimento e a fecundidade dessa semente não dependem do semeador. Mas como isso acontece? Jesus deixa a pergunta aberta e, nela, o mistério que esconde algo tão simples e tão comum na vida dos camponeses.
Eles vivem a experiência, mas possivelmente nunca se perguntaram como é possível que de uma “semente vai brotando e crescendo”. Fica a pergunta aberta, sem resposta imediata: “como isso acontece?”.
Através das parábolas Jesus apresenta a vitalidade do reino. A primeira ressalta sua força vital. A semente cresce no silêncio quase despercebido sem estar preocupado pelos êxitos, pelas conquistas ou pelos fracassos. Isto é próprio do ser humano que procura frutos de consolo, autossatisfação, triunfo! Mas Jesus está demonstrando que no Reino não é assim. Crescerá de outra forma, não seguindo nossos cálculos ou desejos escondidos, mas além do semeador.
Ele deve semear e o Reino crescerá, mas sua tarefa é semear sempre e, no momento apropriado, “a semente vai brotando e crescendo”, porque “a terra produz fruto por si mesma: primeiro aparecem as folhas, depois a espiga e, por fim, os grãos enchem a espiga. Quando as espigas estão maduras, o homem corta com a foice, porque o tempo da colheita chegou”. O semeador fará a colheita quando seja necessário e antes observará com assomo o misterioso e atrativo crescimento.
Na segunda parábola, descreve uma realidade paradoxal. A mostarda é algo aparentemente insignificante, mas quando começa a vida não tem limites. Para ela não há fronteiras, procura sempre a vida. Fica disponível e aberto a todos os que passem pelo caminho. “É a menor de todas as sementes da terra” e “cresce e torna-se maior que todas as plantas”.
Através destas parábolas, Jesus oferece uma mensagem de esperança e de ânimo para os discípulos e discípulas e posteriormente na comunidade primitiva.
E qual é a mensagem que dirige a nossas comunidades, a cada um e cada uma de nós neste momento?
No meio da crise, ele nos chama a continuar sua caminhada, a não parar, não ficar sufocados pelos problemas, mesmo sem ver os resultados, a continuar trabalhando no projeto de Deus.
As parábolas que lemos hoje buscam ajudar a superar e iluminar as crises da caminhada. É uma exortação à fé e à esperança.
O Reino cresce silenciosamente e nos começos é tão pequeno como um grão de mostarda semeado na terra, mas apesar de ser a menor de todas as sementes, é a maior de todas as plantas!
Assim acontece com o mistério do Reino do qual participamos semeando, sem fronteiras e sem desprezar nenhuma pessoa pela sua condição ou situação social, religiosa ou ainda cultural.
Estas parábolas são um convite que nos chama a descobrir o que já está crescendo lentamente, florescendo silenciosamente, e até dando fruto do reino ao nosso redor.
Neste momento podemos perguntar-nos: que sinais há de vida, de solidariedade e audácia ao nosso redor que nos convidam a arriscar nossos passos em favor da paz, da justiça e da vida sem desprezar nenhuma condição humana?
Benjamin González Buelta
Publicado no site do Instituto Humanitas, 15/06/2018.
- PROFISSÃO DE FÉ
- PRECES DA ASSEMBLÉIA
- Irmãos e irmãs, apresentemos a Deus nossos pedidos e digamos juntos: Ass. Atendei, Senhor, a nossa prece.
- Senhor Deus, confirmai o propósito de sua Igreja em ser a promotora da paz e da solidariedade, sendo testemunha de Jesus em todos os cantos de nosso planeta, pedimos com fé:
- Senhor Deus, anima nossas pastorais, movimentos e serviços, para que promovam ações que alcancem os mais vulneráveis, seguindo o mandamento de Jesus de Nazaré, pedimos com fé:
- Senhor Deus, anima aqueles que promovem ações de proteção ao meio ambiente, cuidando e guardando a criação, pedimos com fé:
- Senhor Deus, consola os que sofrem, vitimas do covid e de diversa doenças que já possuem vacina e\ou cura, fortalece as organizações de saúde e a ação de amparo aos doentes, pedimos com fé:
Preces espontâneas…
- Tudo isso vos pedimos, ó Pai, por Cristo Ressuscitado.
Ass. Amém.
LOUVAÇÃO E AÇÃO DE GRAÇAS
- CANTO DAS OFERTAS
É o momento de fazer nossa oferta para manter as necessidades da comunidade, cantemos:
Sabes, Senhor, o que temos é tão pouco pra dar. Mas este pouco nós queremos co’os irmãos compartilhar.
- Queremos nesta hora, diante dos irmãos, comprometer a vida, buscando a união.
- Sabemos que é difícil os bens compartilhar, mas com a tua graça, Senhor, queremos dar.
- Olhando teu exemplo, Senhor, vamos seguir, fazendo o bem a todos, sem nada exigir.
- CONVITE À AÇÃO DE GRAÇAS
O(a) animador(a) convida a assembleia para de pé, receber o Pão Eucarístico. Enquanto se faz um canto, o Ministro da Eucaristia traz o pão consagrado e o coloca sobre o altar. Todos fazem uma breve inclinação.
- Irmãos e irmãs, vamos juntos dar graças a Deus, repartindo o Pão Consagrado, em memória de Jesus que se encontra em nossa mesa e nos dá o
seu perdão. Cantemos acolhendo o Pão Eucarístico.
- O Senhor esteja com vocês.
Ass. Ele está no meio de nós!
- Demos graças ao Senhor, nosso Deus.
Ass. É nosso dever e nossa salvação!
- ORAÇÃO DE AÇÃO DE GRAÇAS:
- Nós vos damos graças, Senhor, Pai Santo, fonte da verdade e vida, por este Domingo em que celebramos a vida nova em Cristo, que nos acolhes na comunhão do teu amor e renovas nossos corações com a alegria da ressurreição de Jesus.
Ass. Glória a ti, Senhor, graças e louvor.
- Esta comunidade aqui reunida recorda a vitória sobre a morte, escutando a tua Palavra e repartindo o pão, na esperança de ver o novo céu e a nova terra, onde não haverá fome, nem morte, nem dor, e onde viveremos na plena comunhão do teu amor.
Ass. Glória a ti, Senhor, graças e louvor.
- Por este Sinal do corpo do teu Filho, expressamos nosso desejo de corresponder com mais fidelidade à missão que nos deste e invocamos sobre nós o teu Espírito. Apressa o tempo da vinda do teu reino, e recebe o louvor de todo o universo e de todas as pessoas que te buscam.
Ass. Glória a ti, Senhor, graças e louvor.
- Toda a nossa louvação chegue a ti em nome de Jesus, por quem oramos com as palavras que ele nos ensinou:
Ass. Pai nosso…,
- RITO DA COMUNHÃO
- Relembrando de Jesus que, muitas vezes, reuniu-se com os seus para comer e beber, revelando que o teu reino havia chegado, nós também nos alegramos com Ele nesta mesa. E tomando o pão consagrado, acrescenta:
Assim disse Jesus: “Se alguém ouvir a minha voz e abrir a porta, entrarei em sua casa e comerei com ele e ele comigo”. (Ap 3,20)
Ass: Senhor, eu não sou digno …
- CANTO DE COMUNHÃO
Vejam: Eu andei pelas vilas
Apontei as saídas, como o Pai me pediu
Portas, eu cheguei para abri-las
Eu curei as feridas como nunca se viu
Por onde formos, também nós que brilhe a tua Luz
Fala, Senhor, na nossa voz, em nossa vida!
Nosso caminho então conduz, queremos ser assim
Que o pão da vida nos revigore no nosso sim!
Vejam: Fiz de novo a leitura
Das raízes da vida que meu Pai vê melhor
Luzes, acendi com brandura
Para a ovelha perdida não medi meu suor
Por onde formos, também nós que brilhe a tua Luz
Fala, Senhor, na nossa voz, em nossa vida!
Nosso caminho então conduz, queremos ser assim
Que o pão da vida nos revigore no nosso sim!
Vejam: Procurei bem aqueles
Que ninguém procurava e falei de meu Pai
Pobres, a esperança que é deles
Eu não quis ser escrava de um poder que retrai
Por onde formos, também nós que brilhe a tua Luz
Fala, Senhor, na nossa voz, em nossa vida!
Nosso caminho então conduz, queremos ser assim
Que o pão da vida nos revigore no nosso sim!
Vejam: Semeei consciência
Nos caminhos do povo, pois o Pai quer assim
Tramas, enfrentei prepotência dos que temem o novo
Qual perigo sem fim
Por onde formos, também nós que brilhe a tua Luz
Fala, Senhor, na nossa voz, em nossa vida!
Nosso caminho então conduz, queremos ser assim
Que o pão da vida nos revigore no nosso sim!
Vejam: Eu quebrei as algemas
Levantei os caídos, do meu Pai, fui as mãos
Laços, recusei os esquemas
Eu não quero oprimidos, quero um povo de irmãos
Por onde formos, também nós que brilhe a tua Luz
Fala, Senhor, na nossa voz, em nossa vida!
Nosso caminho então conduz, queremos ser assim
Que o pão da vida nos revigore no nosso sim!
Vejam: Procurei ser bem claro
O meu reino é diverso, não precisa de rei
Tronos, outro jeito mais raro
De juntar os dispersos, o meu Pai tem por lei
Por onde formos, também nós que brilhe a tua Luz
Fala, Senhor, na nossa voz, em nossa vida!
Nosso caminho então conduz, queremos ser assim
Que o pão da vida nos revigore no nosso sim!
- ORAÇÃO DEPOIS DA COMUNHÃO
- Oremos. Ó Deus, vós nos chamastes à comunhão convosco e nos fizestes instrumentos do vosso amor, concedei-nos a graça de ver o vosso Reino crescer neste mundo para que todos possamos levar uma vida boa, justa e piedosa na
paz. Por Cristo, nosso Senhor. Ass. Amém
RITOS FINAIS
- AVISOS
- BENÇÃO FINAL
PR: O Senhor esteja convosco.
Ass: Ele está no meio de nós.
PR: A paz de Deus, que supera todo entendimento, guarde os vossos corações e vossas mentes no conhecimento e no amor de Deus, e de seu Filho, nosso Senhor Jesus Cristo.
Ass: Amém.
PR: Abençoe-vos o Deus todo poderoso, Pai, Filho † e Espírito Santo.
Ass: Amém.
PR: Glorificai o Senhor com vossa vida; ide em paz e o Senhor vos acompanhe.
Ass: Graças a Deus!
- CANTO FINAL
- Venham todos, vocês, venham todos,
Reunidos num só coração, (cf. At 4, 32)
De mãos dadas formando a aliança,
Confirmados na mesma missão
Em nome de Cristo, que é a nossa paz!
Em nome de Cristo, que a vida nos traz:
Do que estava dividido,
unidade ele faz!
Do que estava dividido,
unidade ele faz! (cf. Ef 2,14a)
- Venham todos, vocês, meus amigos,
Caminhar com o Mestre Jesus,
Ele vem revelar a Escritura
Como fez no caminho à Emaús. (cf. Lc 24)
- Venham todos, vocês, testemunhas,
Construamos a plena unidade
No diálogo comprometido
Com a paz e a fraternidade.
- Venham todos, mulheres e homens,
Superar toda polaridade,
Pois em Cristo nós somos um povo,
Reunidos na diversidade.
- Venham jovens, idosos, crianças
E vivamos o amor-compromisso
Na partilha, no dom da esperança
E na fé que se torna serviço.