“Vejam eu vou criar novo céu e uma nova terra”. (Is 65, 27ss)
Texto de Padre Geraldo Simonides Oliveira e Silva e Adailde Rezende Aguiar
Cidade de Unaí, Diocese de Paracatu-MG
Primeiro fato de grande alegria e gerador deste oráculo de Isaías – o acolhimento que é a inspiração para a nova realidade do céu e da terra. A partir desse despertar de fraternidade e acolhida, fomos reencantando no encontro com os nossos regionais formados pela diversidade territoriais e fomos instigados a um pensar sobre as nossas realidades em uma perspectiva repleta de sobriedade apresentada pelo sociólogo Pedro, que iluminou a sua reflexão a partir da ousadia do pontificado do Papa Francisco, que nos convida a sairmos para nos tornar um só rebanho na alegria do Evangelho. O encontro nas famílias foi um ato inspirador para o reencatar das relações entre nós participantes e comunidade acolhedora. O novo céu e a nova terra ali vivenciados é a certeza que caminhar não até Rondonópolis não foi em vão. A celebração de acolhimento com os vários povos e nações enriqueceu o imaginário de cada participante de alegria e esperança. Em cada bioma se confirmou a necessidade da fraternidade na vivência das relações eclesiais, familiares e sócio-política. De maneira profunda e com a sensibilidade dos dons recebidos a criatividade e a diversidade nas culturas fortaleceu a convicção que a Igreja é feita pelas várias comunidades e realidade de suas base. Portanto, na fé unitária de Jesus e em Jesus de Nazaré que se “humanizou” “O Verbo se fez Carne e Habitou entre nós…” valorizando assim de maneira singular o afeto pela escuta das comunidades só redor da sua pequena Nazaré da Galileia. Assim nós reunimos neste 15 intereclesial; na escuta, no afeto e comprometidos com a missão. Ide… por todo mundo e pregai a boa nova a toda criatura. Partilhar a experiência de tantos irmãos e irmãs na caminhada é um ensaio para o novo céu e a nova terra. O clamor “Grito” de tantos povos em suas variadas faixa etária, nós anima na caminha a JUVENTUDE que quer viver e quer ver a sua força transformadora ser ouvida e respeitada como tantas outras experiências. Os povos originários com os seus ritos espiritualidade são expressões de que a unidade é o elo de fortalecimento na comunidade que está na base eclesial na vivência do ministério batismal que nos qualifica para a participação no Reino de Deus este novo céu e esta nova terra: sintonizados no desejo da paz mundial o eco da voz de Francisco traduzida na esperança da Fratelli Tutti “todos somos irmãos(ãs)” um grito contra as guerras em torno da casa comum, chama a atenção o grito da mãe terra que é explorada e vilipendiada pela ganância do lucro do capital voraz, que nos convida a rever nossos relacionamentos com a casa comum; incidindo assim a urgência da preservação do meio ambiente e sobre tudo das florestas amazônicas; a busca da colegialidade que está sintetizada nas palavras inspiradoras do Sínodo dos Bispos COMUNHÃO, MISSÃO E PARTICIPAÇÃO fazendo ressoar o encantamento da participação das mulheres que também são protagonistas da missão desde o envio do ressuscitado “… Vai anunciar aos meus irmãos…” despertando a necessidade de novas correlações na missão e é um grito de denuncia corajosa contra todas as formas de clericalismos. Não menos importante, porém, de uma nobreza central o comprometimento de todas as equipes e a garra e valentia de todo o secretariado nacional que esteve sincronizados na rede do bem viver e conviver